Cirurgia Geral
MSO 86 - iVATS: Cirurgia Torácica Vídeo-Assistida Guiada por Imagem
Tecnologia disponível na Sala Híbrida
MSO 86 - iVATS: Cirurgia Torácica Vídeo-Assistida Guiada por Imagem
O Einstein conta hoje com uma tecnologia, pioneira e única no Brasil, encontrada em raros hospitais do mundo e que possui um enorme potencial para facilitar cirurgias torácicas. A Cirurgia Torácica Vídeo-Assistida Guiada por Imagem (iVATS – sigla para Image Guided Video Assisted Thoracoscopic Surgery), é uma evolução dos procedimentos vídeo-assistidos nesta área, pois além do recurso de câmaras conta com recursos avançados de imagem intraoperatória disponíveis em nossa Sala Híbrida, numa parceria com a equipe do Centro de Radiologia Intervencionista.
É uma nova abordagem para o tratamento de pequenos nódulos pulmonares suspeitos para etiologia neoplásica, especialmente no caso dos nódulos conhecidos como semissólidos. Lesões desta natureza são difíceis de serem palpadas, o que dificulta sua adequada localização durante a cirurgia e podem exigir ressecções mais extensas para a garantia de margens cirúrgicas adequadas.
Esta tecnologia oferece outras ferramentas que permitem ao cirurgião localizar com maior precisão a lesão, além de facilitar a ressecção cirúrgica vídeo-assistida ou até mesmo nos casos de cirurgia aberta convencional (toracotomia). Com ela, é possível realizar:
- Uma aquisição tomográfica durante o procedimento cirúrgico, com imagens em tempo real da posição do nódulo
- Demarcar lesões-alvo com a colocação de marcadores radiopacos (lipiodol intersticial), marcadores metálicos que possibilitam sensação tátil (micro-molas - ”coils”) e fios-guia de marcação percutânea, entre outros.
Além disso, recursos de 3D-Lab do Departamento de Imagem também podem ser postos em prática na Sala Híbrida. Para um planejamento cirúrgico prévio, imagens volumétricas podem mostrar detalhes da segmentação brônquica e da anatomia vascular, ajudando o cirurgião a planejar a forma mais eficiente e segura de retirar a lesão.
O Einstein já realizou quatro casos de iVATS, que podem representar o embrião para um Laboratório de Planejamento Cirúrgico Integrado. Podemos afirmar que tecnologias como esta nos colocam na fronteira intervencionista do mundo.